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Transtorno de Ansiedade Social

O transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social é o quarto transtorno psiquiátrico mais comum no Brasil.

Ele pode se  desenvolver no inicio da infância ou na adolescência,e se não tratado, permanece até a vida adulta.Trazendo inúmeros prejuizos ao individuo, no âmbito social,profissional e acadêmico, pois devido a dificuldade em enfrentar determinadas situações, ele acaba desenvolvendo crenças relacionadas a incapacidade.

            Por volta de 80% das pessoas que tem TAS, possuem comorbidade(s), como TAG (transtorno de ansiedade generalizada), depressão, problemas relacionados ao sono, entre outros.

            Os individuos com ansiedade social têm um viés de interpretação de que os outros são muito criticos e com padrões sociais muito elevados, sendo assim se subjulgam aquém dos padrões, pois constroem uma representação mental de como os outros o interpretam, sendo esta representação sempre negativa e distorcida.

            Essa imagem ainda pode ser reforçada por sinais internos como sudorese, tremor, ou de sinais externos como a reação dos outros , ex: alguém que olha com cara de desdém para o outro e este pode interpretar que se portou de uma maneira inadequada, fazendo com que ele desenvolva uma hipervigilância, buscando assim estratégias de segurança, tais como, evitar olhar nos olhos, memorizar o que vai falar, podendo com isso, chamar mais atenção e aumentando o risco de uma avaliação negativa.

            Portanto é de extrema importância que o individuo mude o foco atencional ao processar os sinais internos e externos como uma ameaça, pois ao interpretar o feedback externo sempre de uma forma negativa, os sinais externos de aprovação e aceitação serão minimizados ou ignorados.

            Os três componentes da ansiedade social são:

1.Fisiológico: Reações corporais.

 Ex: batimentos cardiacos, tremor, sudorese.

2.Cognitivo: Pensamentos negativos e distorcidos.

Ex: “Eu me sinto com cara de bobo.”

3.Comportamental: O que o individuo faz quando está ansioso.

Ex: Evita olhar nos olhos.

            O comportamento mais comum em pessoas com TAS é a fuga e esquiva, porém ao evitar um evento social, a ansiedade e o desconforto são reduzidos temporariamente e assim o cérebro entende que aquela situação realmente é ameaçadora, mas ele acaba tendo sentimentos de culpa e vergonha no longo prazo, e se esse ciclo não for rompido, ou seja, se ele não se expor a esses eventos ansiogênicos, o ciclo se perpetua.

            O terapeuta cognitivo comportamental irá fazer uma psicoeducação, onde é explicado detalhadamente o funcionamento do TAS.

Após isso, é trabalhado com a reestruturação cognitva,o qual o paciente  passa a ter consciência dos seus pensamentos disfuncionais que estão lhe trazendo prejuizos.

Ao ter conciência de seus pensamentos e de seu funcionamento, o terapeuta e o paciente fazem uma escala de hierarquia de situações ansiogênicas e juntos eles treinam em sessão para que ele comece a se expor a essas situações de forma gradual.

Quando o paciente começa a se expor á essas situações, ele passa a perceber que elas não são ameaçadoras e juntamente com o terapeuta, através de experimentos comportamentais, e outras intervenções, é trabalhado as crenças disfuncionais do paciente tanto relacionadas ao transtorno, como por exemplo: “Eu tenho que ser perfeito para ser aceito pelos outros.”, quanto ao seu funcionamento de uma forma geral.

TCC é a abordagem que mais tem comprovação cientifica demonstrando alta eficácia para esse transtorno.

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